Um alto oficial da polícia de Chicago, o chefe adjunto Don Jerome, pode ser suspenso por 28 dias devido a comentários considerados homofóbicos e racistas feitos durante um protesto relacionado à comunidade LGBTQ+ e à situação em Gaza. Os comentários foram alegadamente feitos em 20 de agosto de 2024, durante um almoço no Deering District, onde Jerome mencionou que, se os manifestantes LGBTQ+ estivessem na Palestina, seriam severamente punidos. Essas declarações foram feitas em frente a vários membros do departamento e civis, o que levantou sérias preocupações sobre seu comportamento como líder.
O advogado Thomas Needham, que representa o sargento palestino-americano que fez a denúncia, expressou que a rapidez da investigação interna foi um sinal positivo, mas ressaltou que a situação ainda exige ação disciplinar definitiva. A investigação confirmou que Jerome fez uma declaração ofensiva sobre os manifestantes, embora a alegação de ameaça de retaliação não tenha sido sustentada.
Além disso, Jerome enfrenta outra possível suspensão por ter supostamente vazado registros juvenis a um dos vice-prefeitos da cidade, o que também resultou em uma recomendação de suspensão de 28 dias. Needham enfatizou que a comunidade e a cidade de Chicago não podem aceitar um líder com esse histórico em uma posição de comando, pedindo a remoção de Jerome de sua função.
Esses incidentes se somam a um histórico conturbado de Jerome, que já havia sido suspenso anteriormente por seu envolvimento em um encobrimento de um incidente de condução sob efeito de álcool. A situação destaca a necessidade urgente de responsabilidade e mudança dentro das forças de segurança, especialmente em relação ao respeito e proteção dos direitos da comunidade LGBTQ+.