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Policia de Londrina admite que homossexuais estão sendo mortos vítimas de emboscada

Milhões de pessoas, independentemente da orientação sexual, utilizam aplicativos ou sites de relacionamentos, a fim de conhecer um possível parceiro sexual. O que poucos sabem, é que tal método traz consigo um grande perigo. Apesar dos avisos para evitar encontros em locais pouco movimentados, ermos e, principalmente na própria casa, no afã do desejo a maioria não seguem essas regras e acabam sendo vítimas de emboscadas. No Brasil, há dezenas de casos de homossexuais assassinados e roubados após marcarem encontros virtuais. Recentemente, o delegado chefe da 10º Subdivisão Policial de Londrina, Osmir Ferreira Neves Júnior, admitiu que cinco homossexuais foram vítimas de emboscada mortal, que podem ter sido facilitadas pelo uso desses aplicativos. “As pessoas marcam encontros sem imaginarem que estão indo ao encontro da morte. Os assaltantes se apresentam como garotos de programa, mas na verdade têm a intenção de roubar. É importante evitar encontros em lugares ermos e escuros e nunca marcar com pessoas que não conhecem.” relatou o delegado Osmir ao jornal Folha de Londrina. O delegado ressalta que esses são casos que chegam ao conhecimento da polícia, porém, ele diz que acreditar que o número de vítimas de roubo, chantagem e/ou violência seja muito maior. Para ele, esse tipo de crime é aplicado tanto em heterossexuais quanto em homossexuais e que é comum as pessoas não fazerem boletim de ocorrência por causa do constrangimento. O delegado reitera que os aplicativos de relacionamento facilitam a ação dos criminosos. CASOS RECENTES De acordo com informações do site Revista Lado A, dois casos recentes exemplificam essa denúncia. Em junho, o cabeleireiro Sandro Tagliari, de 39 anos, saiu de uma festa na madrugada de segunda-feira e foi encontrado morto na quarta-feira, com marcas de tortura. Um veículo Punto que pertencia à vítima foi encontrado com o assassino. Mais recentemente, o agente educacional Antônio Maximiano Filho, de 30 anos (foto), foi assassinado no final de setembro. Ele havia desaparecido após sair do trabalho por volta das 23h20 e foi encontrado sem vida dois dias depois em um milharal, com sinais de tortura. Assim como no caso do assassino do cabeleireiro, os bens de Antônio (carro e cartões bancários) foram encontrados em posses do criminoso.

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