A Igreja Católica é uma instituição controversa. Milenar, a religião atrai bilhões de seguidores, fiéis fervorosos, alicerçados em dogmas ultrapassados, que interferem na vida de outrem deliberadamente. Não obstante, inúmeros LGBT são oprimidos por suas famílias que, embasadas em preceitos religiosos (não apenas o catolicismo), não aceitam a homossexualidade de seus filhos (as). Do mesmo modo, os padres, não raro, discursam contra o ato homossexual no alto de seu púlpito. Porém, tão antiga quanto a seita são as polêmicas que rondam a Igreja, sobretudo de condutas homoafetivas e, pior, pedofilia. De acordo com informações do jornal italiano Il Fatto Quotidiano, padres do primeiro escalão da Igreja Católica foram flagrados pela polícia em uma orgia “regada a drogas” em um apartamento do prédio da Congregação para Doutrina da Fé, dentro do próprio vaticano. A denúncia foi feita por vizinhos que estranharam o movimento de vai e vem de pessoas no apartamento. Ainda segundo o noticioso, a “festa” aconteceu no mês passado e deixou o Papa Francisco enfurecido. O organizador da orgia seria um assessor do Cardeal Francesco Coccopalmerio, um dos principais conselheiros do Pontífice, que, por causa da repercussão, deverá ter sua aposentadoria antecipada. Também em junho, o chefe de finanças do Vaticano, cardeal George Pell, foi formalmente acusado de ter cometido crimes sexuais.