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Polícia investiga homofobia em morte de professor na cidade de Cuiabá

O professor de química da rede estadual de ensino da cidade de Cuiabá, Cleiton Eduardo Pinheiro Antunes, de 28 anos, foi encontrado morto em sua casa na última quinta-feira (18/06).

De acordo com a Polícia Civil, Cleiton morava sozinho e foi assassinado por enforcamento, tendo pés e mãos amarrados.

Vizinhos disseram que Cleiton vivia com outro professor de química, mas os dois se separaram há cerca de um ano. "Ele (Cleiton) morava aqui no Novo Terceiro e o ex-caso dele, no bairro Tijucal", explicou um vizinho.

Da vítima, foram levados o carro e uma TV. Após o assassinato, a polícia suspeita de crime de homofobia.

O carro de Cleiton foi encontrado no bairro Verdão, com a seguinte mensagem escrita a dedo na poeira do parabrisa do Fiat Uno: "aos d+ gays".

"Ele aproveitou que o pára-brisa dianteiro estava sujo e, com o dedo, mesmo escreveu. Trata-se de uma mensagem de ódio e deixa no ar que poderá atacar outras pessoas", observou um policial.

Integrantes da ONG Livre-Mente, que atua na defesa dos direitos dos homossexuais em Mato Grosso, enviaram a informação para o GGB (Grupo Gay da Bahia), reconhecido nacionalmente pelo mesmo trabalho, e pedem com urgência a apuração do caso.

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Nesta segunda-feira, o Grupo Dignidade lamentou em nota enviada a imprensa o falecimento do ex-diretor, Gabriel Henrique Furquim, que foi assassinado na madrugada de domingo (21/06).

"Em 1998, Gabriel ingressou no Grupo Dignidade e atuou incessantemente pela causa LGBT, e a causa da Aids até maio de 2006. Nesse período, contribuiu muito com sua participação nas conferências de saúde, nas comissões de Aids, no Fórum Paranaense de ONG/Aids e nos Conselhos Municipal e Estadual de Saúde, sendo que neste último chegou a ser vice-presidente. Além de ser diretor do Grupo Dignidade, Gabriel também atuou na Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), no Conselho de Ética e como suplente da Secretaria da Região Sul. Enquanto defensores dos direitos humanos teremos o compromisso de cobrar das autoridades competentes a elucidação do assassinato de Gabriel H. Furquim.", diz a nota do grupo.

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