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Polícia de Moscou invade clube por ‘propaganda LGBT’ em repressão

Ataques a espaços LGBTQIA+ aumentam após proibição do movimento na Rússia em 2023
Polícia de Moscou invade clube por 'propaganda LGBT' em repressão

Ataques a espaços LGBTQIA+ aumentam após proibição do movimento na Rússia em 2023

Na madrugada de 1º de maio, a polícia de Moscou realizou uma ação em um clube local, acusando os frequentadores de promoverem “propaganda LGBT” — um movimento que foi declarado ilegal na Rússia em 2023. O clube Bizarre, já alvo de operações policiais no ano anterior, viu seus participantes serem obrigados a se deitar no chão durante a intervenção.

Vídeos divulgados pela agência estatal russa mostram uma festa que, segundo relatos, contou com uma mistura equilibrada de homens e mulheres. Fontes apontam que o evento era uma festa para casais swingers, com predominância masculina, e que em outros canais foi nomeado como “Milf da Grécia Antiga”.

Apesar da dureza da operação, não está claro se alguém foi detido durante a ação. Informações indicam que cerca de 20 pessoas foram intimadas a se apresentar em escritórios militares para possível alistamento na guerra na Ucrânia, evidenciando a pressão dupla sobre a população LGBTQIA+ e jovens russos.

Um funcionário do clube tentou minimizar o impacto da intervenção, afirmando que se tratou de uma inspeção de rotina e que as atividades do local seguem normalmente, apesar de terem sido apontadas pequenas irregularidades que não comprometem o funcionamento.

Contexto da repressão à comunidade LGBTQIA+ na Rússia

A vida noturna em Moscou mudou drasticamente desde que a Suprema Corte russa declarou ilegal o “movimento LGBT internacional” em 2023. Desde então, uma série de invasões em estabelecimentos frequentados por pessoas LGBTQIA+ tem sido registrada, com o objetivo de coibir qualquer manifestação considerada como “propaganda”.

Essa repressão faz parte de um cenário mais amplo de perseguição e criminalização da população LGBTQIA+ na Rússia, que enfrenta riscos constantes de violência, prisões arbitrárias e cerceamento de seus direitos. O episódio no clube Bizarre é mais um reflexo da hostilidade oficial contra a diversidade e uma tentativa clara de silenciar espaços seguros para a comunidade.

Para o público LGBTQIA+ brasileiro, que acompanha essa escalada de ataques do outro lado do mundo, é fundamental manter a solidariedade e a visibilidade dessas lutas, lembrando que os espaços de convivência e resistência são essenciais para a afirmação da identidade e do direito à existência plena.

Em tempos em que a repressão cresce, a coragem de seguir celebrando a diversidade e resistir aos autoritarismos é um chamado global que ultrapassa fronteiras.

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