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Polícia não descarta crime em morte da transformista Hillary Daniels

A Polícia Civil de Florianópolis continua com a investigação sobre a causa da morte da transformista Hillary Daniels, de 25 anos, que foi encontrada morta na piscina do clube Lagoa Iate Clube, durante uma festa, na madrugada do último domingo.

A delegada responsável pelo caso, Michele Rodrigues, ouviu ontem depoimentos de organizadores do evento e familiares da vítima. Ainda não há indicios das causas da morte, se houve uma queda na piscina ou se Hillary foi empurrada.

"Ele pode ter caído e se afogado. Isso teria sido um acidente, uma fatalidade. Mas se alguém tiver empurrado ele, por exemplo, pode responder por homicídio doloso (com intenção de matar). Só que ainda é muito cedo para qualquer conclusão", explicou.

O inquerito policial deve ser finalizado em até 20 dias. A transformista foi enterrada na terça-feira em Sorocaba, cidade onde vivem seus parentes.

Exames laboratoriais de sangue e urina da vítima devem ficar prontos nesta quinta feira. Com os resultados, é possível saber se a vítima sofreu violência ou ingeriu bebidas alcoolicas ou drogas.

Hillary estava a trabalho em Florianópolis e tinha uma série de shows agendados pelo litoral. Em 2007, a transformista foi a segunda colocada no concurso Miss Brasil Gay.

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