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Polícia prende acusado de matar irmão gay de humorista do Casseta & Planeta

A Polícia Civil de Salvador (BA) prendeu nesta terça-feira, 13/11, um suspeito de matar Mauro José Mascarenhas Pimentel dos Santos, irmão do humorista Cláudio Manoel, que interpreta o Seu Creysson no "Casseta e Planeta".

Mauro era gerente da biblioteca e da videoteca do Irdeb (Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia). Ele foi encontrado morto na tarde do último, dia 5, em seu apartamento, em Salvador.

De acordo com policiais da 7ª Delegacia do Bairro Rio Vermelho, o vendedor ambulante Sidclei Costa Silva, 23, estava escondido na casa de um parente em Aracaju (SE). Ele teria confessado ter esfaqueado a vítima após uma briga no apartamento.

Segundo a polícia, Sidclei relatou que conheceu Mauro no dia do crime, na praia da Barra, no último dia 4. A vítima teria convidado o suspeito para tomar vodca em seu apartamento e o rapaz aceitou. Ainda de acordo com a polícia, o suspeito disse que manteve relação sexual com Mauro e que cobrou R$ 50 pelo programa. Os dois teriam discutido e Mauro teria agredido Silva, segundo o depoimento. Ele confessou aos policiais que durante a briga esfaqueou a vítima e fugiu.

A polícia diz que Silva teve um corte na cabeça e em uma das mãos e será encaminhado para exame de corpo de delito. No dia em que o corpo de Mauro foi encontrado, a polícia observou no apartamento marcas de sangue e indícios de luta entre a vítima e seu assassino. Os policiais afirmaram que o gerente da biblioteca teria perdido um dedo durante a briga.

Sidclei será indiciado por homicídio e latrocínio –roubo seguido de morte– porque roubou um aparelho de DVD do apartamento da vítima e um telefone celular.

A polícia chegou ao suspeito por ter rastreado o celular da vítima. Segundo o investigador Paulo Portela, ouvido pela Folha Online, Sidclei ganhou de Mauro um chip para celular no dia em que se conheceram. O suspeito pegou o telefone da vítima e telefonou para seu aparelho, já com o chip novo, para fazer um teste.

"Ele [Sidclei] ficou curioso para saber se o chip funcionava, por isso ligou. Mas não imaginou que a ligação ficaria gravada no celular da vítima", revelou Portela.

No dia seguinte ao crime, Silva pediu para um amigo cadastrar o chip e por meio desse cadastro os policiais localizaram o colega, que informou onde o suspeito estava escondido em Aracaju. Ele não ofereceu resistência à prisão, segundo a polícia.

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