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Policiais participam de ação violenta contra travestis em Brasília

Uma ação policial ocorrida na última quinta-feira (18), no Setor Comercial Sul, área de prostituição de Brasília, teria sido bastante agressiva de acordo com o depoimento das vítimas. Travestis, transexuais e garotas de programas foram levadas em um ônibus para a delegacia sem nenhuma justificativa. Segundo Andrea Stefanie, coordenadora do Núcleo de Travestis, Transexuais e Transgêneros do Estruturação (Grupo GLBT de Brasília), as pessoas detidas foram fichadas, fotografadas e numeradas. Nesta terça 24, a entidade solicitou oficialmente à Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal explicações a respeito da ação. “Nós não queremos, nós exigimos que a Secretaria de Segurança do DF nos explique a razão dessa arbitrariedade. Todas tiveram sua cidadania usurpada. E, pior, qual a razão de cadastrar travestis, transexuais e mulheres profissionais do sexo? De qualquer forma, o direito ao trabalho e o de ir e vir ninguém irá tomar de nós”, declarou Andrea. Travestis que participaram da blitz da polícia farão parte de uma reunião solicitada ao Coronel Cândido Vargas, secretário de Segurança do DF. Truculência em São Paulo Na sexta-feira 20, pouco depois da meia-noite, cinco viaturas lotadas de policiais civis adentraram o Autorama, local de encontro de homossexuais no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, para uma operação, segundo a polícia, contra o tráfico de drogas. O que se viu, entretanto, foram muita truculência e violência. De acordo com os freqüentadores do lugar, os policiais xingavam as pessoas de “viadinhos” e diziam que “gay tem de apanhar”. “Cinco policiais se juntaram para cantar uma música que dizia ‘vocês têm de dar o cu, bichas doadoras de cu'”, disse o enfermeiro Paulo Orlandi, que havia ido ao Autorama passear com uma amigo. “Falaram que iam dar tapa na cara das bichas até todas morrerem”. A corregedoria da Polícia já está investigando o caso.

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