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Políticas antigay de países africanos faz contágio da Aids aumentar, diz pesquisa

Um estudo realizado pela Universidade Johns Hopkins e pelo Banco Mundial traça um paralelo entre as políticas antigay de certos países africanos. A pesquisa discute também a homofoboa e o aumento da Aids entre homossexuais e bissexuais. Chris Beyer, responsável pelo estudo disse que os países "Quênia, Malawi e Zâmbia" são regiões que já possuiam uma alta taxa de infecção pelo HIV, devido as novas políticas homofóbicas, que fazem com que a contaminação por HIV aumente.

Além da relação inédita entre homofobia e aumento do HIV, a pesquisa também incluiu os Homens que fazem sexo com Homens (HSH). Segundo o pesquisador, em países africanos onde a homossexualidade é perseguida, é comum que homens heterossexuais mantenham relações com outros homens clandestinamente.

Segundo dados do estudo, cerca de 15% dos HSH do Quênia estão com Aids. No Malawi foram apontados 21% de HSH. Desses, 11% estão infectados. Os pesquisadores constataram que a homofobia institucional acarreta no aumento de pessoas infectadas, por conta da estigmatização aos gays. De acordo com o estudo, as minorias LGBTs da África se preocupam mais em não serem hostilizadas ou condenadas a morte do que com a Aids em si.

Para os pesquisadores envolvidos a solução esta em campanhas de Direritos Humanos que visem proteger a população gay dos países africanos que criminalizam a homossexualidade.

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