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Políticos holandeses estão andando de mãos dadas em apoio a casal gay agredido no país

No último domingo, 03, um casal gay foi agredido na cidade de Arnhem, próximo à Amsterdã, capital da Holanda. Em resposta ao ataque homofóbico, políticos e personalidades holandesas estão andando pelas ruas de mãos dadas em apoio ao casal.

Ao site holandês RTL, Jasper Vernes-Sewratan, disse que caminhava de mãos dadas com o namorado, Ronnie Sewratan-Vernes, quando foram abordados por um grupo composto por mais ou menos oito pessoas: "Eles começaram a gritar: nojentos, bichas, essas coisas. Gritamos algo de volta e continuamos andando, mas eles vieram atrás da gente". Jasper teve algumas costelas quebradas e seu parceiro perdeu quatro dentes.

Três adolescentes e um homem adulto foram presos ainda no mesmo domingo, por suspeitas de participação no ataque. Na segunda-feira, o líder do partido D66, Alexander Pechtold, e seu correligionário, Wouter Koolmess, chegaram de mãos dadas a uma reunião em Haia para a formação de um novo governo país europeu, como forma de protesto pelo ato de ódio. Alguns outros políticos repudiaram o crime de homofobia.

Quem também aderiu a manifestação pacífica, mas bastante simbólica, foi o primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, o líder do partido GroenLinks, Jesse Klaver, o ex-jogador de futebol Pierre van Hooijdonk, entre outros. Nas redes sociais, internautas subiram a hashtag #allemannenhandinhand ou "todos os homens de mãos dadas", em tradução livre.

O ato de preconceito e intolerância mobilizou os holandeses como um todo. Em pronunciamento, o premiê Rutte, repudiou o ataque e disse que a LGBTfobia será sempre uma prioridade do governo, independentemente do momento político do país: "Isso é bizarro, não é normal e não cabe na Holanda", disse o político.

 

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