Mais uma festa de visual deslumbrante animou cariocas e afins neste domingo de Carnaval (22/02). Foi a The Original Brazilian Pool Party, organizada por Rosane Amaral, na academia Estação do Corpo, bem ao lado da Lagoa Rodrigo de Freitas, sob os braços do Cristo. A label party começou às 16h. Quem passava de carro do lado de fora ouvia os graves oriundos das caixas de som e visualizava a enorme fila que se formava na porta. A pista, no entorno da piscina, foi rapidamente ocupada. Ao lado, numa quadra de tênis anexa, mais bares e outra pista de dança decorada com telões, queijos e pufs brancos.
Não foi só a pista de dança que bombou. O posto médico improvisado próximo à piscina também. Era constante o entra e sai de pessoas no local. Alguns casos aparentemente menos sérios e outro mais graves. Como o incidente de um rapaz de trinta e poucos anos que, por volta das 19h – quando a festa começou a encher – teve uma convulsão enquanto dançava perto do palco.
Dois amigos o socorreram até que, cinco minutos depois, chegaram os paramédicos que o levaram para a enfermaria. "Ele era epilético, bebeu demais. Não teve nada a ver com droga", minimizou um dos médicos que disse ainda ter feito – até às 22h30 – sete atendimentos, nenhum grave e todos relacionados a bebedeiras.
Outras cenas engraçadas incluíam pessoas dançando com árvores, um rapaz que conversava com um arbusto e outro que tentava fazer sexo com uma das mesas de apoio na quadra de tênis. Fora os atendimentos médicos, tudo transcorreu bem, não houve brigas. "Os gays são muito educados e se comportam bem", elogiou uma das organizadoras da festa.
A organização, aliás, estava impecável. Havia guarda-volumes, pouquíssimas filas nos bares, que estavam montados em locais estratégicos, e bancos espalhados por todos os cantos para os mais cansados. A quantidade de banheiros químicos também era satisfatória.
Alguns poucos corajosos, de fato, fizeram jus ao nome da festa e entraram na piscina. Muitos estrangeiros também compareceram. O público era composto 98% por saradões de bermuda ou calças-jeans. Alguns vestiam apenas sungas.
Nas primeiras horas, ainda à tarde, a festa contou com os Djs brasileiros Gustavo Scorpio e Flávio Lima. A atração da noite ficou por conta do set do DJ americano Paulo, que fez sacudir a pista e animou o público, que só foi embora às 2h30 da manhã. Uma pena para as plantas que, até a próxima edição, na próxima terça-feira (24/02), não terão com quem conversar.
