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“Por que atores como Drew Starkey estão optando por protéticos em cenas de nudez? Um olhar sobre a evolução das filmagens íntimas no cinema contemporâneo”

Drew Starkey, conhecido por seu papel na série “Outer Banks”, revelou recentemente que usou um protético durante as cenas de sexo do filme “Queer”, no qual atua ao lado de Daniel Craig. Em uma entrevista para a TIME Magazine, Starkey explicou que decidiu não filmar nu, ao contrário de seu colega Omar Apollo, que não confirmou se também usou um protético em suas cenas. Craig, por sua vez, optou por não fazer cenas de nudez total, alegando que ele e Starkey são ‘jovens e bonitos’.

Starkey destacou a importância dos ensaios de movimento, que ajudaram a criar um ambiente confortável no set durante as filmagens das cenas NSFW (não seguras para o trabalho). Ele enfatizou que a produção buscou capturar a vulnerabilidade e a complexidade do sexo, refletindo a realidade das relações íntimas. “Sex é maravilhoso, bagunçado e complicado, e espero que conseguimos transmitir isso nas telas”, comentou Starkey.

“Queer”, baseado na novela homônima de William S. Burroughs, se passa na Nova Orleans dos anos 1950 e segue o personagem de Craig, Lee, que se envolve com Allerton, interpretado por Starkey. Enquanto Starkey optou por usar protéticos, outros atores, como Cooper Koch na série “Monsters”, escolheram não utilizar. Koch, ao discutir sua experiência, mencionou que não usou um protético e brincou sobre sua própria anatomia durante uma aparição no programa de Andy Cohen.

O uso de protéticos em cenas de nudez tem se tornado um tópico cada vez mais comum, à medida que os atores falam sobre suas experiências em filmar cenas íntimas. Charles Melton, por exemplo, também abordou a questão ao discutir suas filmagens em “May December”, enfatizando a importância de um ambiente respeitoso e profissional.

Essas discussões não apenas desafiam os estereótipos sobre nudez na tela, mas também promovem uma maior compreensão e aceitação da diversidade nas representações sexuais, especialmente dentro da comunidade LGBT. Com a crescente visibilidade de histórias queer no cinema, é essencial que essas narrativas sejam contadas com autenticidade e respeito, refletindo as complexidades das relações humanas.

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