Transsexuais são apresentadas em um contexto marginalizado envolvendo prostuição e cadeia.
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Um dos filme nacionais mais aguardados do ano estreiou nesta quinta (30) nos cinemas, "Porta dos Fundos – Contrato Vitalício".
Um marco para os Youtubers, esta é a estreia no cinema de uma dos canais mais acessados do Brasil e no mundo.
Famosos por seus textos inteligentes e críticas ácidas a religião e política, o filme não consegue manter o mesmo tom das esquetes de 3 minutos que estamos acostumados a ver.
Porta dos Fundos o filme se revela superficial e repleto de preconceitos. Para se entender o nível do filme, esta foi a primeira tentativa de piada da trama: “Fico feliz que vocês não tenham votado naquele filme russo dos cegos viados. Aliás, aquele cego viado gordo e obeso era ótimo”.
O jornalista Emílio Faustino do canal CINEMI esteve presente na coletiva de imprensa do filme, perplexo pelo o que virá no filme ele indagou o diretor e o elenco:
"O Porta dos Fundos já foi bastante criticado por apresentar vídeos transfóbicos, dessa vez as travestis são apresentadas em um contexto de prostituição e na prisão. Vocês não acham que dessa forma vocês estão contribuindo ainda mais para reforçar a imagem marginalizada das travestis e prestando assim um desserviço a comunidade LGBT?"
A reposta foi fraca e vazia: "As travestis que fizeram o filme adoraram o roteiro e amaram fazer o filme". (Claro né, elas estão ganhando sua grana e se promovendo em cima do mesmo, enquanto as demais permanecem com a imagem marginalizada que o filme contribui para consolidar).
Além de serem vistas apenas nestes dois contextos de marginalização, o protagonista do filme também perde um trabalho por ser flagrado com uma travesti, reforçando ainda mais a imagem de que não é bom ser visto com travestis perante a sociedade.
A travesti de destaque que topou fazer o papel e amou o roteiro é ninguém menos que Léo Aquila.
A entrevista completa vocês conferem aqui: