Já faz um tempinho que o especial de Natal do Porta dos Fundos, A última tentação de Cristo, foi disponibilizado na Netflix – mas a polêmica ainda não terminou, e o último capítulo veio pelas mãos do Supremo Tribunal Federal (STF): no último dia 9, o ministro Dias Toffoli derrubou a censura que o desembargador Benedicto Abicair, da 6ª Câmara Cível do Rio de Janeiro, havia imposto à plataforma de streaming.
A mídia internacional tem prestado atenção ao desenrolar dos acontecimentos, e ontem (14), o articulista Ben Thompson, do site britânico spiked, resolveu dar sua contribuição.
O escritor fala do tema do especial, cita o atentado ao Porta dos Fundos com coquetel Molotov e comenta a tentativa dos conservadores de banir o vídeo. Para ele, uma “inconsistência”, já que os cristãos, por exemplo, justificam o direito de criticar o casamento gay pela liberdade de expressão.
“Muitos cristãos se orgulham de garantir a liberdade de expressão quando se trata de seu direito de criticar o casamento entre pessoas do mesmo sexo, o transgenderismo ou outras religiões. Se querem ser consistentes, não devem suprimir visões e obras de arte que considerem ofensivas ou blasfemas.”
Para Thompson, “devemos ser livres para chamar Jesus de gay”.
Leia o artigo original, em inglês