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Portugal enfrenta extremismo: união é o caminho contra o ódio LGBTfóbico

Marchas neonazistas e o surgimento do 'Orgulho Heterossexual' revelam intolerância, mas a força da comunidade LGBTQIA+ mostra resistência e esperança
Portugal enfrenta extremismo: união é o caminho contra o ódio LGBTfóbico

Marchas neonazistas e o surgimento do ‘Orgulho Heterossexual’ revelam intolerância, mas a força da comunidade LGBTQIA+ mostra resistência e esperança

No Dia de Portugal, 10 de junho, uma marcha inédita de “Orgulho Heterossexual” realizada por grupos de extrema-direita, racistas e anti-LGBT em Portugal expôs uma triste realidade: a ascensão do discurso de ódio e intolerância no país. Essas manifestações neonazistas, como a do grupo 1143, tentam dividir a sociedade entre “nós e eles”, criando um ambiente hostil para as pessoas LGBTQIA+ e outras minorias.

A comunidade LGBTQIA+ sob ameaça e a necessidade urgente de união

Ao contrário do que esses grupos querem fazer parecer, a comunidade LGBTQIA+ não representa perigo algum. Na verdade, são as pessoas LGBTQIA+ que vivem sob constante ameaça de violência, exclusão e até mesmo morte, simplesmente por assumirem suas orientações sexuais ou identidades de gênero. Espaços “LGBT friendly” surgiram para oferecer segurança e acolhimento, pois são necessários para quem enfrenta o preconceito no cotidiano. A homossexualidade, por exemplo, é observada em mais de 1500 espécies animais, o que mostra que o ódio à diversidade é uma construção humana e antinatural.

Para além disso, todas as pessoas LGBTQIA+ são parte da sociedade: podem ser suas famílias, amigos, colegas, vizinhos e amores. Elas buscam o direito básico de amar e viver com dignidade, sem medo ou exclusão.

Por que o Orgulho LGBTQIA+ é fundamental em Portugal e no mundo

O Orgulho LGBTQIA+ nasceu como um ato de resistência, visibilidade e reivindicação de direitos iguais frente a uma sociedade marcada pelo privilégio heteronormativo. Em Portugal, a primeira marcha aconteceu em 2000 e completou 25 anos em 2025, mostrando que ainda há muito a conquistar.

O orgulho é vital porque muitas pessoas LGBTQIA+ enfrentam rejeição familiar, bullying, violência e pensamentos suicidas. É uma celebração da identidade, do amor e do pertencimento, que fortalece quem ainda não teve coragem de se assumir e reafirma a união daqueles que já vivem sua verdade.

Enquanto isso, a ideia de um “Orgulho Heterossexual” é vazia e sem sentido, pois pessoas heterossexuais não sofrem exclusão ou violências por causa de sua orientação. É um discurso que tenta apagar as lutas e dores reais das minorias.

O alerta contra o neonazismo e a importância da resistência coletiva

Nos últimos dias, houve relatos de agressões neonazistas, como a do ator Adérito Lopes, vítima de um ataque motivado por ódio, e a violência contra voluntárias que apoiam pessoas sem-teto na cidade do Porto. Esses episódios mostram que o extremismo cresce, alimentado por discursos de grupos fascistas e por partidos políticos que legitimam essas ideias.

Porém, a resposta da sociedade tem sido a união e a solidariedade. Manifestações em várias cidades portuguesas demonstraram que o fascismo e a homofobia não passarão. Cartazes com a mensagem “Querem-nos com medo, mas nós não temos” refletem a coragem e a determinação da comunidade LGBTQIA+ e seus aliados.

Mais do que nunca, é urgente fortalecer os laços entre todas as pessoas que acreditam na diversidade, no respeito e na democracia. Portugal tem muitos desafios, mas o caminho para superar o extremismo passa pela união, pela educação e pelo amor.

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