Há alguns meses, surgiram relatos nas redes sociais que alguns estados do país estavam sem material necessário para procedimentos simples e essenciais em pacientes soropositivos. De acordo com informações da Agência AIDS, o Governo Federal havia suspendido o exame de carga viral em pacientes com status indetectável. A situação ainda não foi normalizada e alguns centros de referência e tratamento para infecções sexualmente transmissíveis de São Paulo deixaram de ofertar o serviço há meses, de acordo com informações do portal G1. O teste de carga viral é importante para saber como o paciente está reagindo à medicação, além de aferir o nível da carga viral. Em nota, o Ministério da Saúde disse que os kits começaram a ser distribuídos nos postos esta semana e que mais de um milhão de materiais serão entregues a todos os estados. O órgão afirmou ainda a quantidade é suficiente para abastecer a rede pública por dois meses e que, em agosto, o Ministério deve mandar mais uma remessa que, somada a primeira, deve normalizar os estoques no país. PAÍS REFERÊNCIA Outrora considerado como um dos países referência no tratamento e combate à epidemia de HIV/AIDS, o Brasil é assistido com olhos de preocupação por entidades de saúde. Nos últimos anos, o país não conseguiu diminui o número de infectados pelo vírus; pelo contrário, houve um aumento no número de jovens entre 15 e 24 anos que contraíram a doença. Atualmente, de acordo com dados do Ministério da Saúde, são mais de 800 mil brasileiros vivendo com HIV. Em São Paulo, de 1980 até 2016, mais de 244 mil pessoas contraíram o agente causador da SIDA.
Postos de São Paulo estão sem material para realizar exame de carga viral em pacientes com HIV
