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Prank viral sobre manifestantes pagos revela desinformação nas redes

Anúncio falso sobre pagamento para protestos em Los Angeles gera boatos e confusões online

Prank viral sobre manifestantes pagos revela desinformação nas redes

Anúncio falso sobre pagamento para protestos em Los Angeles gera boatos e confusões online

Em meio ao turbilhão de informações que circulam nas redes sociais, um anúncio falso sobre manifestantes pagos em Los Angeles, Estados Unidos, ganhou repercussão e causou muita confusão. A peça, que prometia altos pagamentos para pessoas atuarem em protestos, era na verdade uma pegadinha criada por um canal de humor no YouTube chamado GoofCon1, que conta com mais de 800 inscritos.

O anúncio, postado no site de classificados Craigslist, convidava os “caras mais durões da região” para uma equipe especial que seria acionada em situações de alta pressão, prometendo pagamento semanal independentemente do trabalho realizado. Os valores ofertados chegavam a até 12.500 dólares, o que chamou atenção e alimentou teorias conspiratórias de que protestos seriam financiados por grupos obscuros.

Humor e desinformação: os riscos das pegadinhas na internet

Joey LaFleur, apresentador do podcast ligado ao canal, afirmou que não imaginava que a brincadeira seria associada aos protestos reais que começaram no dia seguinte à publicação do anúncio. Ele explicou que a intenção era apenas fazer humor e interagir com os interessados na vaga fictícia, sem qualquer ligação com eventos reais.

Ao perceber a viralização do conteúdo e sua má interpretação, LaFleur se manifestou em seu perfil no Instagram, dizendo: “Acidentalmente enganei todo o país com o último @goofcon1.” Ele também brincou sobre a possibilidade de ser convidado para programas conservadores como o Newsmax, ironizando o absurdo da situação.

Falsificações e boatos: um fenômeno preocupante nas redes sociais

O caso dos manifestantes pagos não é o único exemplo recente de desinformação viral. Publicações falsas atribuídas ao ex-presidente Donald Trump, como ataques a Elon Musk, foram desmentidas por agências de checagem, mostrando que imagens manipuladas para parecerem posts reais se espalham facilmente.

Outro caso envolveu um vídeo que supostamente mostrava Lady Gaga beijando uma mulher que a hostilizava, mas que na verdade era uma cena de filme não incluída na versão final do longa “Joker: Folie à Deux”, estrelado por Lady Gaga e Joaquin Phoenix. A atriz Jennifer Lamb-Hewitt, que participou da cena, celebrou a experiência, ressaltando o valor da representatividade para sua família pansexual.

Além disso, imagens de embalagens de sorvete com mensagens políticas, como “Free Palestine”, atribuídas à marca Ben & Jerry’s, foram desmentidas por terem sido criadas com inteligência artificial e não fazem parte do portfólio oficial da empresa.

Como navegar no universo da desinformação com segurança

Esses episódios evidenciam a importância de manter um olhar crítico e buscar fontes confiáveis antes de compartilhar conteúdos polêmicos ou sensacionalistas, especialmente em temas que envolvem manifestações, política e direitos sociais. Para o público LGBTQIA+, que frequentemente enfrenta desinformação e fake news como formas de ataque, a verificação dos fatos é uma ferramenta essencial para fortalecer a luta por direitos e visibilidade.

Por isso, celebre o humor e a criatividade, mas não se deixe levar por boatos que podem desinformar e prejudicar movimentos sociais legítimos. O empoderamento vem também do conhecimento e do cuidado na hora de consumir e espalhar informações.

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