Iouri Loujkov, conservador prefeito de Moscou, escreveu um artigo para o jornal Moskovski Komsomolets comparando o Dia do Orgulho Gay a uma "arma de destruição em massa" do Ocidente contra a Rússia. Num discurso que só pode ter sido resultado de um delírio, o político diz que "existe um vínculo direto entre os mísseis e a orientação sexual não tradicional".
A ligação entre mísseis e as diferentes orientações sexuais ditas normais? "São ambas armas de destruição em massa, um instrumento de luta que quer minar nossa soberania", justificou o controverso político.
Loujkov já é velho rival da comunidade gay russa. Em 2007, o prefeito afirmou que a comemoração gay é uma "obra de satanás". Homossexuais russos declararam que “a continuidade da campanha de difamação do prefeito contra as minorias sexuais se torna cada vez mais anti-ocidental, tradicionalista e clerical".
Apesar da proibição do prefeito da capital russa, a comunidade gay organizou suas manifestações em 2006 e 2007, sofrendo retaliações violentas e brigas com jovens nacionalistas.