O prefeito de Varsóvia, Polônia, rejeitou as alegações de grupos ortodoxos, de que a parada gay era uma ameaça à moralidade, e autorizou a realização da parada na cidade.
Em entrevista a uma rádio local, o prefeito Hanna Gronkiewicz Walz declarou que “qualquer proibição contraria as regras da Corte Européia para os Direitos Humanos”. No início deste mês, o órgão europeu concluiu que o veto a manifestações gays viola os direitos humanos.
Na outra ponta, o presidente polonês, Lech Kaczynski, já se opôs publicamente ao que ele chama de perversão. Durante a campanha presidencial, Lech afirmou que continuaria a proibir demonstrações homossexuais. “Não permitiremos promoção da homossexualidade.”
Em abril de 2006, integrantes do grupo Juventude Polonesa, entidade de direita e afiliada à Liga de Famílias Polonesas, atacaram manifestantes da Marcha Pela Tolerância, em Cracóvia, com pedras e ovos.