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Presa por negar “união gay”, escrivã é liberada após 5 dias e será monitorada

Kim Davis, a funcionária pública que foi presa por se negar emitir certidão de casamento a vários casais gays em Kentucky, nos Estados Unidos, foi liberada na terça-feira (8), após cinco dias detida. E parece que não mudou de opinião.

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Ao se negar, ela dizia que não aceitava casamento entre pessoas do mesmo sexo por conta de sua religião e disse que, mesmo com a determinação da Justiça, preferia ir presa a ter que cumprir os direitos da população LGBT.

Assim que saiu do Presídio de Grayson, Kim foi recebida com aplausos, elogios e gritos de incentivo de um grupo, no qual estavam os candidatos republicanos à presidência Mike Huckabee e Ted Cruz. "Eu amo vocês, só quero dar glória a Deus. Seu povo se uniu e vocês são fortes", declarou ela ao som de Eye of the Tiger, do filme Rocky.

"Louvado seja Deus, Kim Davis foi solta. Foi um escândalo vê-la presa durante esses dias por viver de acordo com sua fé cristã", escreveu Ted.

Os manifestantes religiosos e contra a comunidade LGBT gritavam "herói cristã, herói de Kentucky" e "defendemos as liberdades religiosas". E questionaram a decisão do Tribunal Supremo em transformar o casamento entre pessoas do mesmo sexo em um direito constitucional. "Os juízes não fazem as leis. Respeito aos direitos dos Estados", eram algumas das reivindicações.

LIBERDADE ASSISTIDA

O juiz David Bunning determinou que Kim iria ser libertada com a condição de "não interferir de forma alguma, direta ou indiretamente, no trabalho de outros funcionários ao emitir licenças de casamento".

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"Se a acusada interferir de alguma forma na emissão de licenças de casamento, isso será considerado uma violação da ordem desta corte. E as ações adequadas serão tomadas", sentenciou o juiz.

Agora, a cada 14 dias cinco funcionários terão que entregar à Justiça relatórios de como estão sendo emitidas as licenças de casamento no pequeno condado Rowan, de Kentucky.

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