Com o título de dono das melhores festas do réveillon carioca, o empresário Bruno Chateaubriand exerce diversas atividades relacionadas ao meio artístico. Em 2007, participou como apresentador, ao lado da cantora Gil, do programa Viva Noite – hoje já extinto na grade do SBT; é formado em jornalismo, em suas horas vagas é também conhecido como o melhor promoter do Rio de Janeiro.
Há quatro anos, Bruno C. apostou em mais uma de suas habilidades. Segundo ele, por ser amante do carnaval, enviou um currículo para a Liga Independente das Escolas de Samba (LIESA) se oferecendo para uma vaga como julgador do Carnaval.
E, não é que ele deu sorte. Neste ano, Bruno foi convidado pelo presidente da Liga, Jorge Castanheira, e participou da banca julgadora encarregado de avaliar o quesito “Alegorias e Adereços.” Mas, assim como produzir uma festa badalada… nem tudo são flores.
Ao avaliar a escola Mocidade, Bruno Chateaubriand deu nota 9.2 ao quesito Alegorias e Adereços, onde a menor nota da escola havia sido 9,7. Inconformado com os possíveis critérios de avaliação do empresário, o presidente da Mocidade, Paulo Viana, xingou-o de “homossexual” e ainda lhe fez ameaças: "Ele vai tomar porrada e não poderá voltar para a Sapucaí".
Ao tomar conhecimento pela mídia das declarações de Paulo Viana, Bruno disse que são queixas “injuriosas e ameaçadoras“, mas que deve relevar e compreender a “explosão de sua emoção, como líder da Escola e da sua comunidade, pois deverá se preparar para conduzi-los na disputa de 2009”.
Quanto à “porrada”, o empresário afirmou que voltará à Sapucaí em 2009 para “ mais um espetáculo, sem medo de levar uma surra e fazendo parte da maior manifestação coletiva de criatividade e beleza de que se tem notícia. Com muito orgulho!”
Recentemente em entrevista à Revista Veja, Bruno Chateaubriand apareceu nas páginas amarelas – parte de grande destaque na revista – sob o título de que “Ser gay não é opção.”
Entre essa e outras declarações, o empresário se mostrou contra as manifestações homossexuais, como a Parada gay de São Paulo e Rio, alegando que “são caricatos: fazem pensar que todo gay é exibicionista e vive em clima de boate e o outro motivo é que em matéria de direitos dos gays essas passeatas não funcionam”.
Bruno acrescentou ainda que “aquela cena de homens quase nus se beijando em cima de um caminhão podem fazer com que políticos e juízes pensem que somos todos promíscuos (…)”.