Atuante no cenário político nacional desde os movimentos pro-impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, onde mostrou-se favorável à deposição da petista, o empresário Flávio Rocha, presidente da Riachuelo, polemizou ao declarar apoio à bancada evangélica em entrevista ao jornal Estado de S.Paulo.
Evangélico membro da igreja Sara Nossa Terra, Rocha reafirmou seu compromisso com os valores da doutrina, que são contrários, entre outros, aos direitos da comunidade LGBT (como o matrimônio) e a “ideologia de gênero”.
Para o empresário será os “costumes” quem elegerá o novo presidente do país. Ou seja, na visão de Rocha, candidatos que defendem os direitos das minorias sociais, ou qualquer mudança de paradigma, não será eleito. O mesmo afirmou ainda que não descarta a possibilidade de se candidatar, casa aja uma mobilização em torno do seu nome.
O apoio do empresário visa aumentar o número de deputados e senadores ligados às igrejas católica e evangélica. Ambas as doutrinas estão se unindo, visando elegerem 200 deputados. Atualmente, a chamada bancada da bíblia tem 97 deputados federais e 3 senadores (evangélicos) e 48 (católicos).
BOICOTE
Após a repercussão da declaração de Flávio Rocha ativista e entidades ligados à causa LGBT passaram a prega um boicote nas redes sociais a Riachuelo, uma das maiores lojas de departamento do país.