Segundo matéria publicada no jornal "Folha de S.Paulo" dessa segunda (15), a presidente Dilma Rousseff não pretende botar a mão nas legislações sobre o aborto e o casamento gay, assim como a própria prometeu em 2010.
"Eu não enviarei ao Congresso Nacional nenhuma medida para alterar legislação nenhuma", disse Dilma na época.
Para manter a estabilidade com sua base aliada e a população, a presidente mandou sua equipe ficar longe da polêmica em torno da permanência do pastor Marco Feliciano na presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara.
Segundo o jornal, a ordem no Palácio do Planalto é manter uma relação de "união estável’ com as denominações evangélicas.
Essa relação de proximidade, fez com que a Igreja Universal ficasse com o Ministério da Pesca em 2012, que foi parar nas mãos de Marcelo Crivella, por conta do apoio dado ao governo na eleições municipais.
O Palácio do Planalto espera, inclusive, que o aborto e o casamento gay não sejam os temas centrais da campanha pela presidência em 2014, para não se comprometerem com os seus aliados.