No dia 14 deste mês, uma segunda-feira, o presidente do Chile, Sebastían Piñera, fez declaração pública e oficial a respeito da união civil gay. Em seu pronunciamento, Piñera disse que em seu país "existem dois milhões de pessoas que vivem em matrimônio sem tê-lo reconhecido". O presidente assegurou que em seu governo ninguém será "discriminado".
Ainda em seu discurso, Piñera afirmou que as pessoas não serão discriminadas por conta de "sua classe social, origem étnica e muito menos por sua preferência sexual ou religiosa". Agora, a base do governo e a oposição irão negociar um novo código a respeito das uniões civis, onde se inclua a união entre pessoas do mesmo sexo. O pronunciamento aconteceu durante o encontro do governo para debater os projetos de lei prioritários a serem encaminhados ao Congresso.
O Movimento de Integração e Liberação do Chile (Movilh) classificou como "histórico" o pronunciamento do presidente. Para os líderes do grupo, Sebastían Piñera "está cumprindo com uma promessa de campanha, que é equiparar as uniões civis gays aos dos heterossexuais".
O Movilh, apesar de considerar uma grande vitória, ressaltou que ainda não está claro se a adoção para casais gays fará parte da nova lei. "A igualdade plena só será atingida pelos casais gays quando tiverem o direito, também, à adoção", declarou a associação.