Há dois anos, quando um jovem equatoriano foi assassinado por motivos homofóbicos nos Estados Unidos, o presidente do Equador, Rafael Correa, fez um pronunciamento sobre a necessidade de se combater o preconceito contra homossexuais. Por conta disso, acreditava-se que Correa seria um aliado da comunidade LGBT.
Porém, na última segunda-feira (10), Rafael Correa deu uma entrevista para o jornal chileno "El Mercurio". Na entrevista, o mandatário se posicionou contra o aborto e contra a união civil entre homossexuais.
Para justificar sua posição contrária ao aborto e à união civil gay, o presidente do Equador disse que é "católico praticante". "Eu sou progressista em economia e em questões sociais, mas como praticante não posso aceitar o aborto e nem o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo. No terreno moral sou muito conservador, pois sou católico praticante", declarou Correa.
O repórter questionou ainda como Correa se comportaria caso o Parlamento aprovasse leis pró-aborto e união civil entre homossexuais. O presidente disse que atuaria "com todas as forças" para não permitir a aprovação.
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