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Preso, treinador na Uganda passa por tortura e teste bizarro para “provar que não é gay”

O que pode acontecer com um LGBT que vive em um país onde a homossexualidade é crime? O ex-treinador de futebol Chris Mubiru, que está preso acusado de "sodomia" na Uganda, alegou que foi torturado e que se submeteu a um teste bizarro para provar que não é gay.

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O caso envolvendo Mubiru ocorreu em 2012, quando o tabloide Red Pepper o expor em um suposto caso com um dos jogadores da equipe.

A publicação chegou a publicar uma foto de dois homens na cama – alertando que as imagens eram "fortes". Apesar de o jogador em questão não ser identificado e de as fotos não serem comprovadas, Mubiru acabou sendo acusado e preso por "sodomia".

Há três anos, Chris está preso acusado de ser homossexual – desde 2014, a homossexualidade é penalizada com prisão perpétua, anteriormente a pena era a morte. E, durante o processo judicial, o advogado do ex-treinador contratou um médico para examinar o ânus de Chris e do "suspeito" e dementir a homossexualidade.

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O médico chegou a tirar uma foto do ânus para estudar a forma: "quanto maior a largura, mais provável que a pessoa seja gay". O teste é considerado absurdo e as organizações de direitos humanos repudiaram a técnica, considerada degradante e forma de tortura.

Segundo o Daily Monitor, o Dr. Francis Kajumba declarou: "O forro de Mubiru está intacto. Eu examinei duas vítimas de sodomia, por isso tenho alguma experiência em tais casos. Não houve escurecimento ou mudança, seu ânus tinha um tom normal e não foi detectado HIV/ Aids".

Mubiru segue alegando que não é gay e pensando em ser liberto: "Eu nunca tive, em qualquer momento da minha vida, atos cometidos de sodomia", disse ele. Triste…

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