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Pressão popular faz Indiana, nos EUA, mudar lei que discriminava LGBT em comércios

Quem disse que manifestações são desnecessárias e não interferem na política? Um belo exemplo acaba de ocorrer em Indiana, nos Estados Unidos, que havia aprovado na última semana uma lei que dava direito a pessoas religiosas discriminarem LGBT em seus comércios.

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A lei chamada de Restauração da Liberdade Religiosa, que foi assinada pelo governador Mike Pence, dizia que qualquer pessoa tem o direito de negar a oferecer o serviço a alguém baseado em suas "crenças religiosas".

Após a lei tornar-se notícia em todo o mundo, Nova York, Connecticut e Washigton manifestaram repúdio à lei e proibiram viagens com dinheiro público para Indiana. Além disso, inúmeras pessoas foram às ruas protestar, celebridades manifestaram contra e eventos na cidade começaram a ser cancelados.

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Depois da repercussão negativa, foi decidido que a lei seja reformulada e que faça referência direta à proibição da discriminação por orientação sexual ou identidade de gênero. Haverá um comitê especial para a decisão, para depois ir à Assembleia Legislativa e, por fim, para o governador assinar.

Apesar da vitória para os LGBT, a lei ainda há vários problemas em sua interpretação. Ela pode dar direito, por exemplo, de pessoas religiosas fundamentalistas discriminarem pessoas que pertençam a religiões diferentes, casais divorciados, entre outros grupos que não estão de acordo com as suas "crenças religiosas".

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