O primeiro-ministro do Quênia, Raila Odinga (foto), defendeu a prisão de homossexuais em seu país.
"Qualquer homem que for encontrado praticando sexo com outro homem deveria ser preso", falou Odinga. "Até mesmo mulheres serão presas", acrescentou o primeiro-ministro.
As palavras de Odinga vieram após a divulgação dos dados do censo, que mostraram uma divisão exata no número de homens e mulheres no país. Por esse motivo, segundo o primeiro-ministro, "não há razão" para a homossexualidade. "Esse tipo de comportamento não será tolerado neste país. Homens e mulheres que se envolverem em tais atos merecem ser presos e serão presos", falou Odinga.
Em sua fala, o primeiro-ministro sugeriu ainda que a nova Constituição do Quênia poderia tecnicamente legalizar o casamento gay. No entanto, como se sabe, a homossexualidade é ilegal no país e pode ser punida com mais de 14 anos de prisão.