Princeton University está prestes a lançar cursos inovadores em seu programa de estudos de gênero e sexualidade no semestre da primavera de 2025. Esses cursos abordarão temas que, historicamente, eram considerados tabus, incluindo teoria queer, prostituição, pornografia, turismo sexual e perspectivas feministas e LGBTQ+ na arquitetura. Entre os cinco cursos que mencionam o termo ‘queer’, destaca-se o chamado ‘Espaços Queer no Mundo’, que investigará grupos e instituições históricas que desafiaram as estruturas de poder dominantes por meio de teorias relacionadas ao gênero. Outro curso, intitulado ‘Amor: Explorações Antropológicas’, analisará as intersecções entre amor, tecnologia, raça, gênero, capitalismo, lei, religião e colonialismo. Além disso, o curso ‘Poder, Lucro e Prazer: Trabalhadores do Sexo e Trabalho Sexual’ discutirá a estigmatização do trabalho sexual, explorando questões como raça, classe, dinâmicas queer e as relações entre trabalhadores do sexo e clientes.
O custo da matrícula em Princeton para o ano acadêmico de 2024-2025 é de $59.710, com o custo total superando $80.000 quando incluídos alojamento, alimentação e taxas. Embora a universidade não tenha comentado sobre os novos cursos, essa iniciativa segue a tendência de outras instituições, como a Universidade de Stanford e a Universidade de Chicago, que também ofereceram cursos sobre temas LGBTQ+. Em contrapartida, na Rússia, desde 2013, foram implementadas leis que restringem a propaganda LGBTQ+, e em 2022, a proibição foi estendida a adultos, rotulando organizações internacionais LGBTQ+ como extremistas.
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