O príncipe saudita Saud Abdulaziz Bin Nasser AL Saud está sendo acusado de assassinar um serviçal em um hotel de Londres. O crime, descrito como um "ataque feroz com um elemento sexual", ocorreu em fevereiro deste ano e está em processo de julgamento.
Imagens gravadas pelo sistema de segurança do hotel mostram Al Saud agredindo o serviçal Bandar Abdulaziz, de 32 anos, em um elevador.
Um acompanhante brasileiro foi convocado como testemunha contra o príncipe. Paublo Silva, de 31 anos, confirmou ter visitado Saud Abdulaziz no hotel poucos dias antes do assassinato de Bandar.
Pablo contou que foi chamado pelo príncipe ao seu hotel cinco estrelas por meio de sites na internet nos quais oferecia seus serviços. Em seu testemunho à Justiça, feito em português e com a ajuda de um intérprete, Pablo disse não poder identificar se o homem a quem atendeu era realmente o príncipe.
"Eu perguntei se ele queria uma massagem e pedi a ele que tirasse um pouco de roupa para que eu pudesse fazer a massagem. Geralmente eu também tiro minha camisa ou minhas calças para provocar um pouco mais meu cliente", explicou Pablo.
Apesar dessa afirmação, Pablo declarou que não se lembra com exatidão se houve algum elemento sexual no encontro com o príncipe, mas disse que provavelmente teria havido. O rapaz foi pago com notas novas de 50 libras.
O advogado do príncipe, John Kelsey-Fry, negou as acusações de que Al Saud matinha um relacionamento gay com o serviçal assassinado.