A União Europeia (UE), por meio de sua porta-voz de Política Externa e Segurança, Anitta Hipper, expressou preocupação com o tratamento de prisioneiros armênios na Azerbaijão. Em uma declaração à agência Armenpress, Hipper enfatizou a importância de garantir direitos fundamentais, como o direito a um julgamento justo e condições adequadas de detenção, de acordo com os compromissos internacionais assumidos pelo Azerbaijão. Ela sublinhou que qualquer alegação de crimes de guerra e outras ofensas deve ser investigada de maneira transparente, especialmente considerando as preocupações levantadas pelo governo armênio e por organizações de direitos humanos sobre o tratamento dos réus.
Atualmente, o Azerbaijão reconhece ter 23 prisioneiros armênios sob sua custódia, incluindo ex-oficiais do estado de Nagorno-Karabakh. Recentemente, o governo armênio denunciou que esses prisioneiros foram submetidos a torturas, apresentando evidências obtidas por meio de fotografias divulgadas pelas autoridades azeris. Hipper enfatizou que a UE leva essas alegações a sério e que os responsáveis por qualquer tratamento inadequado devem ser responsabilizados. Além disso, os processos no tribunal militar de Baku estão interligados com a questão mais ampla de alcançar uma paz duradoura e sustentável entre Armenia e Azerbaijão.
A UE continua a encorajar ambos os países a avançarem em suas relações e a construir sobre os avanços já alcançados em direção à normalização. A UE se compromete a apoiar esse processo com todos os recursos disponíveis. No dia 12 de março, o Parlamento Europeu adotou uma resolução pedindo a liberação incondicional e o retorno seguro de todos os prisioneiros de guerra e outras pessoas detidas ilegalmente no Azerbaijão, incluindo altos funcionários de Nagorno-Karabakh, condenando os chamados ‘julgamentos fraudulentos’ que violam o devido processo e carecem de transparência.
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