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Procura a clube de tiro gay dos EUA aumenta 400% após ataque em Orlando

O ciclo vicioso: o ódio que gera o medo, o medo que gera o ódio.

+Nos EUA, menina trans de 8 anos protesta contra grupo anti-LGBT
 

"Se me atacar vou atacar" a máxima da diva brasileira Inês Brasil esta ganhando sua própria versão nos EUA.
 
Em um estande de tiro, o presidente da filial de Salt Lake City do Pink Pistols, um clube de tiro voltado para lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros, ajuda um integrante tatuado do grupo a melhorar seus disparos.
 
Body piercer profissional abertamente gay, Matt Schlentz, de 23 anos, diz que os membros da comunidade LGBT sentem um risco maior de serem vítimas de um crime de ódio ou uma agressão violenta.
O massacre em um clube noturno gay de Orlando, na Flórida, no mês passado, confirmou seus temores.
 
"Toda pessoa gay, toda lésbica, todo transgênero, todo aquele no meio do caminho e toda pessoa de rua, todos nós conhecemos alguém que foi vítima de um crime, um crime de ódio ou algum tipo de agressão violenta", afirma, em uma entrevista.
 
A violência com armas continua sendo um dos principais temas de conversa nos Estados Unidos desde a matança em Orlando. Só na semana passada, dois negros de Louisiana e Minnesota foram mortos pela polícia.
 
Antes do ataque à boate de Orlando, o Pink Pistols, que tem mais de 45 filiais nos Estados Unidos, tinha cerca de 1.500 filiados. Um dia após o massacre, seus números subiram para mais de 4 mil, e desde então chegaram a 8 mil.
 
"Orlando, sendo o maior ataque a tiros da história norte-americana e direcionado aos gays, acho que abriu muito os olhos das pessoas", diz Schlentz. "O mundo não é um lugar perfeito, e precisamos colocar a segurança em nossas próprias mãos".
 
O Pink Pistols, que foi fundado cerca de 20 anos atrás, divulga o uso seguro e legal de armas de fogo para defesa pessoal entre a comunidade LGBT. Não há taxas, formulários e a filiação é aberta a todos.
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