Uma professora demitida por ser lésbica voltará a dar aulas em 2008 no Colégio Municipal Cardenal Antonio Samoré, na cidade de San Bernardo, Chile, graças a uma ação movida pela prefeita da cidade, Orfelina Bustos.
Apesar da Corte de Apelações ter negado a ação, Bustos se reuniu com o Movimento de Integração e Liberação Homossexual (Movilh), com a professora, seus alunos e pais, para pressionar pela recontratação da docente.
Depois da reunião, a professora Sandra Pávez disse que estava “feliz e emocionada por esta decisão. Fez-se justiça e minha alegria é difícil de descrever”.
Rolando Jiménez, presidente do Movilh, acredita que esta decisão é “histórica e revolucionária no regime educativo”, assim como reconheceu a ajuda da prefeita, que “emocionou e surpreendeu, porque se esperávamos receber algum apoio, não pensávamos que seria tão contundente”.