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Professores homossexuais são pressionados a pedir demissão em escolas da Rússia

"A situação na Rússia para a comunidade gay está desagradável". Essa foi a declaração da professora de história, Olga Bakhayeva, de 24 anos, que foi pressionada a pedir demissão da escola onde lecionava por ser lésbica.

Bakhayeva declarou que há três meses sofria insultos homofóbicos por parte de pais e professores, que descobriram um depoimento seu em uma página de um grupo pró-LGBT em uma rede social.

Um dos pais dos alunos chegou a dizer que o filho encontrou o perfil da professora na internet e acabou sendo vítima de "propaganda gay". "Foi desagradável, eu não vou negar. A vida como um LGBT na Rússia é horrível", declarou a professora que, após alguns meses, resolveu pedir demissão.

Segundo Bakhayeva, será difícil voltar a lecionar. Outro professor, Alexander Yermoshkin, de 38 anos que dava aulas de geografia, também foi afastado.

"Em agosto os pais haviam coletado 678 assinaturas e entregue ao Ministério Regional da Educação pedindo a minha demissão", declarou Yermoshkin.

O professor, que foi praticamente obrigado a pedir demissão, afirmo em entrevista ao site russo Colta que pretende levar o caso à Justiça.

"Eu vou, claro, lutar pelo meu direito de ensinar, mas não sei quanto tempo terei que continuar lutando", declarou.

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