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“Profissão Repórter” aborda homossexualidade e família

Ontem o programa "Profissão Repórter", da TV Globo, apresentou uma bela reportagem sobre como os pais lidam com a homossexualidade dos filhos. A repórter Mariane Salerno conversou com Edith Modesto, mãe de Marcelo e fundadora do GHP (Grupo de Pais de Homossexuais).

Edith contou que levou 5 anos para aceitar a homossexualidade de seu filho, caçula de sete. Hoje, ela se tornou exemplo e grande aliada da comunidade LGBT realizando encontros em sua casa com pais e mães de homossexuais, que passaram pelas mesmas dificuldades que Edith quando descobriu que Marcelo era gay.

"Um dos sentimentos muito forte é a vergonha. As mães têm vergonha de ter filhos gays, filhas lésbicas. E a vergonha é o sentimento que demora mais para acabar, por isso que elas [mães] não saem do armário. Quando o filho sai, a mãe entra", explicou Edith.

Participantes do grupo GHP, o casal Suerdar Reder e Ricardo Reder, receberam a repórter Mariane em sua casa, onde moram com os filhos Vinicius, que é hétero, e Vitor, que é gay. Ricardo disse que a notícia de que um dos filhos era homossexual o revoltou. "Como vou encarar meu filho de mão dada com homem?".

Após um tempo sem querer ver e conversar com o filho, Ricardo conta que hoje, com a ajuda do grupo e com muito amor, passou a aceitar a sexualidade de Victor, que leva seu namorado Júnior aos almoços em família e é tratado como genro pelo pai.

Já a dupla de repórteres Caroline Kleinübing e Thiago Jock foram para Minas Gerais e conheceram a professora de canto Júlia, que nasceu Jorge e passou por uma cirurgia de adequação sexual. Com o amor e o apoio dos pais, atualmente Julia só mantém uma frustração em relação a sua sexualidade: ainda não conseguiu mudar seu nome de registro.

As lésbicas Adriana e Munira também foram lembradas pela reportagem. O casal, que teve gêmeos através de inseminação artificial, hoje luta para que seus filhos tenham em seus registros o nome das duas mães.

Veja abaixo os vídeos da reportagem:

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