Fico chocado em ver o amadorismo de muitos, parece que estão brincando de ser empresário. Chega a ser engraçado as enrascadas que se metem. É só abrir a caixa de e-mail pra dar risada das trapalhadas.
Conversando com meu sócio relembramos diversas situações que pelas mãos de Deus nos livramos de gente bem trambiqueira. Um último caso foi um apoio que eu queria dar e apesar de ser bem perspicaz perdi pro concorrente de apoiar. Fiquei chateado e achando que perdia uma boa oportunidade. Como em outros casos poucas semanas depois o amadorismo apareceu, o espaço fechou e não completou nenhum mês de existência, e depois os mesmos deram um truque em um de nossos DJs favoritos, e já tinha feito antes com outra artista bem famosa. Trouxeram esse DJ, não pagaram o cachê, não tinha hotel nem jantar… e a festa só tinha seis pessoas.
Eu tenho um ótimo feeling pra fugir de gente trambiqueira. Poderia contar mais uns 5 casos como esses, só tem uma explicação, alguém olha por nós e afasta gente do mal do nosso caminho, só tenho a agradecer.
Há uns dois meses fui a uma festa no nordeste com uma mega estrutura, três ou quatro artistas contratados vindo de São Paulo, trio elétrico na parada, e etc. Não fechamos a parceria porque precisava escolher entre a festa ou o clube. O clube foi mais interessante por funcionar o ano todo. A festa teve um publico muito reduzido, deu um prejuízo bem alto na produção, mas o que me surpreendeu foi à honestidade dos produtores. Todos os artistas se apresentaram para os pouco mais de dez clientes da festa, todos os artistas receberam e tudo foi cumprido como o prometido. Isso é profissionalismo, todos deviam seguir este exemplo.
Antes de produzir um evento, o produtor deve calcular todos os caches: seguranças, locação, DJs, artistas e etc, e levar esse dinheiro separado para o evento. Se não houver publico, os envolvidos devem receber cache do mesmo modo.
Acredito que a coisa ta mudando no país todo. Temos já bons mercados gay no Brasil. São Paulo muito bem formado, muitos clubes funcionando há vários anos, alguns já com uma década. O mesmo também no Rio de janeiro, Belo Horizonte, Florianópolis e Porto Alegre. Em Salvador e Brasilia, apesar de poucas opções, tem clube estavel e com excelência no atendimento. E Fortaleza como São Paulo, já teve uma fase de um abre e fecha de boates grande, agora já fixa com vários clubes funcionando com estabilidade.