Primeiro aconteceu na cidade de São Petersburgo, na Rússia. Agora, a Ucrânia também deseja impedir a "promoção da homossexualidade" através de um projeto de lei que já foi aprovado pelo parlamento em sua primeira leitura.
De acordo com Lilia Hryhorovych, autora da proposta, a medida visa impedir marchas gays, folhetos e qualquer evento relacionado à diversidade sexual que possa "ameaçar a segurança nacional e a instituição da família''.
"Quando nos referimos a propaganda estamos a falar das marchas gay, por exemplo, de folhetos distribuídos à entrada de uma escola que dizem: 'se assuma', com uma fotografia de dois rapazes se beijando. Distribuídos a crianças de 8 a 10 anos. Também poderemos incluir na lista certos programas e séries de televisão", declarou a parlamentar.
O projeto de lei depende ainda de uma segunda aprovação no parlamento. Depois disso, segue para avaliação do presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovitch. Se aprovada, a lei prevê penas de até cinco anos de prisão àqueles que descumprirem as normas, classificadas em "importar, produzir ou difundir obras que promovem a homossexualidade"