Maior Marcha LGBT do mundo, a já tradicional Parada do Orgulho de lésbicas, gays, bissexuais e transexuais pode se tornar Patrimônio Imaterial da cidade de São Paulo. A vereadora Sâmia Bomfim (PSOL-SP) protocolou na quarta-feira, 14, o Projeto de Lei 399/2017, que pretende transformar a Parada em Patrimônio Imaterial. Co-assina o PL o vereador Eduardo Suplicy (PT-SP). “Em tempos de retrocessos em direitos conquistados, a realização dessa grande manifestação política e cultural, por liberdade, direitos e resistência, é um alento e precisa ser preservada para que não seja atacada”, declara a vereadora. Se aprovado no legislativo, a Parada passará a ser preservada com base na lei 14.406 de 2007, que instituiu o Programa Permanente de Proteção e Conservação do Patrimônio Imaterial do Município de São Paulo. São considerados Patrimônios Imateriais todas as práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas transmitidas de geração em geração, gerando um sentimento de identidade e continuidade. A 21º edição do evento que aconteceu no domingo 18, e levou pelo menos 3 milhões às ruas da capital paulista.