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Promotor do caso da trans diz que “casal gay é anormal”

O promotor da Vara e Infância da Juventude de São José do Rio Preto, Cláudio Santos de Moraes, que fez o pedido à Justiça para que tirasse o bebê de um casal homossexual da cidade alegou em entrevista ao jornal O Diário de São Paulo que família gay ‘foge do padrão normal’.

No pedido feito à Justiça, o promotor alega que o bebê não pode conviver com um casal "anormal". Segundo ele, em um processo de adoção a Justiça deve procurar a "família mais perfeita possível". Em sua argumentação, Moraes ainda afirma que o menino não levaria uma vida "normal" sem a presença de um pai e de uma mãe.

Cláudio negou que tenha sido preconceituoso no pedido de retirada da guarda feito à Justiça. Para ele, “se a situação foge à regra, é anormal”. Além disso, o promotor considerou ainda que não é difícil cuidar de uma criança pequena. “Qualquer pessoa consegue, basta dar atenção e carinho. Então o estudo psicossocial não tinha como relatar diferente. Acontece que há uma implicação futura.”

Questionado sobre qual seria a implicação futura o promotor respondeu com outra questão. “Se essa criança tem hoje a oportunidade de ter uma família convencional, uma família normal, como as outras, por que arriscar e deixá-la numa situação que pode submetê-la a vários constrangimentos?”

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