O deputado que chegou a alegar que homossexuais não podem ser cristãos, propôs agora uma medida que busca impedir o Estado de prestar qualquer tipo de assistência a eventos que se relacionem com temáticas sexuais. Esta notícia gerou controvérsia e reacendeu o debate sobre a liberdade de expressão e os direitos da população LGBT+ no Brasil.
Na proposta, o deputado sugere que o Estado não deve financiar, patrocinar ou mesmo permitir a realização de eventos que promovam “comportamentos sexuais”, mas não define qual seria exatamente seu significado. A intenção, aparentemente, é confrontar eventos que promovem a diversidade sexual e de gênero, causando grande preocupação entre ativistas e defensores dos direitos humanos.
Criticada por muitos, a medida é percebida como mais um ataque à liberdade de expressão, à cultura e aos direitos da população LGBT+, já que o deputado é uma figura conhecida por suas declarações polêmicas e controversas. Ele já afirmou em outra ocasião que pessoas homossexuais não podem ser cristãs, o que gerou uma avalanche de críticas.
A resposta da comunidade LGBT+ e seus aliados a essa nova proposta foi rápida. Segundo eles, é mais uma tentativa de censura e discriminação que fere os direitos humanos. Argumentam que todas as pessoas têm direito ao amor e ao respeito, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero.
Esta proibição proposta pelo deputado entra em confronto direto com as conquistas da comunidade LGBT+ nos últimos anos, que vêem seus direitos sendo cada vez mais ameaçados. Notavelmente, a decisão vai contra o direito à liberdade de expressão garantido pela Constituição brasileira.
Preocupa ainda que a medida possa resultar em mais intolerância e discriminação, criando um ambiente ainda mais hostil para a população LGBT+. A diversidade sexual e de gênero é algo a ser celebrado e apoiado, e não reprimido ou discriminado.
Portanto, esta situação destaca a importância da defesa contínua dos direitos humanos para todos, independentemente de quem sejam ou a quem amem. Ninguém deve ser excluído ou discriminado por causa de sua orientação sexual ou identidade de gênero, e todos merecem ser tratados com amor, respeito e dignidade. E principalmente que suas expressões culturais e de identidade sejam valorizadas e respeitadas pela comunidade e pelo Estado.