No dia 17 de março de 2025, a comunidade LGBT da Hungria enfrenta uma nova ameaça com a proposta de um projeto de lei que visa endurecer as regras contra a participação em eventos de orgulho, como o famoso Budapest Pride. Os membros da coalizão governamental, liderada por Viktor Orban, apresentaram um projeto que proíbe a realização de marchas e manifestações que promovam a homossexualidade, sob risco de pesadas multas. Se aprovado, o projeto permitirá que a polícia utilize tecnologia de reconhecimento facial para identificar os participantes desses eventos.
A proposta altera a legislação sobre reuniões públicas, destacando que qualquer manifestação que viole a protegida ‘lei de proteção infantil’ será considerada ilegal. Essa lei, aprovada em 2021, já havia gerado intensos protestos na Europa e levou a Comissão Europeia a processar a Hungria no Tribunal de Justiça da União Europeia.
As novas regras, se implementadas, não só visam silenciar a voz da comunidade LGBT, mas também ameaçam a liberdade de expressão e os direitos humanos em geral. A multa prevista para quem participar do orgulho pode chegar a 200 mil forintas, o equivalente a aproximadamente 2.200 reais. Apesar das ameaças, os organizadores do Budapest Pride reafirmaram sua determinação em realizar o evento, com o prefeito de Budapeste, Gergely Karácsony, prometendo apoio e proteção a todos os que lutam por dignidade e liberdade.
Essa situação reflete uma crescente hostilidade contra a comunidade LGBT, que não é um fenômeno isolado na Hungria, mas parte de uma tendência mais ampla observada em várias partes do mundo. A luta pela igualdade e pelos direitos humanos continua, e a resistência da comunidade LGBT em face de tais adversidades é um poderoso testemunho de coragem e determinação.
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