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“Proposta de Proibição da Parada do Orgulho em Budapeste: O Que Está por Trás da Nova Lei de Viktor Orban?”

"Proposta de Proibição da Parada do Orgulho em Budapeste: O Que Está por Trás da Nova Lei de Viktor Orban?"

"Proposta de Proibição da Parada do Orgulho em Budapeste: O Que Está por Trás da Nova Lei de Viktor Orban?"

O partido governista da Hungria, Fidesz, apresentou um projeto de lei que visa proibir a Parada do Orgulho LGBTQ+, um evento que ocorre em Budapeste há 30 anos. A proposta, apresentada no dia 17 de março de 2025, alega que a marcha representa um risco para as crianças, o que gerou um intenso debate sobre liberdade de expressão e direitos da comunidade LGBTQ+.

O primeiro-ministro Viktor Orban, que tem adotado uma postura cada vez mais conservadora e nacionalista, reforçou seus ataques às minorias e à mídia independente, afirmando que pretende coibir o financiamento estrangeiro de organizações que atuam na Hungria. Sua retórica tem se intensificado à medida que se aproxima o período eleitoral, previsto para o início do próximo ano.

A legislação proposta altera a lei sobre o direito de reunião, estabelecendo que eventos que violem a proteção das crianças são proibidos. Além disso, a polícia estaria autorizada a utilizar câmeras de reconhecimento facial para identificar participantes da marcha, o que levanta preocupações sobre privacidade e segurança.

Os organizadores da Parada do Orgulho, que defendem que o evento não apresenta riscos às crianças, manifestaram sua indignação, ressaltando que a liberdade de reunião é um direito constitucional garantido. Viktor Orban declarou que não acredita que a marcha deva ocorrer neste ano, o que pode desencadear protestos e mobilizações por parte da comunidade LGBTQ+.

Desde 2010, Orban tem promovido uma agenda conservadora que inclui a proibição da chamada “promoção da homossexualidade” entre menores de 18 anos, o que gerou críticas de grupos de direitos humanos e da União Europeia. A proposta de lei atual representa mais um passo na direção de um ambiente hostil para a população LGBTQ+ na Hungria, onde os direitos e a aceitação social vêm sendo constantemente desafiados. A Comissão Europeia já havia processado a Hungria em 2022 por sua legislação anti-LGBT, evidenciando a tensão entre as políticas do governo húngaro e os valores europeus de direitos humanos.

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