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“Protestos em Buenos Aires: Comunidade LGBTIQ+ Resiste à Retórica de Ódio do Governo Milei”

"Protestos em Buenos Aires: Comunidade LGBTIQ+ Resiste à Retórica de Ódio do Governo Milei"

"Protestos em Buenos Aires: Comunidade LGBTIQ+ Resiste à Retórica de Ódio do Governo Milei"

Em uma manifestação massiva realizada em Buenos Aires, Valeria Barattucci, professora de literatura, e milhares de pessoas expressaram sua oposição ao discurso de ódio e homofobia promovido pelo governo de Javier Milei, na Argentina. O protesto, que se espalhou por diversas cidades do país e teve repercussões em locais como Lisboa, destaca a luta contra a agenda ultraliberal de Milei, que busca reverter avanços em direitos humanos e diversidade sexual. “Temos de provocar uma mudança nas atitudes e discursos xenofóbicos e homofóbicos do governo”, declarou Barattucci. A escolha do local da manifestação, em frente ao Congresso, simboliza a luta pela igualdade diante das ameaças às identidades de gênero e à diversidade sexual.

Milei, que deseja remover do código penal a classificação de “femicídio” como agravante, também se opõe à identidade não-binária e à cota para pessoas transexuais. Seu discurso reflete uma retórica de perseguição às minorias, ecoando a abordagem de líderes como Donald Trump. “Milei tem uma visão enviesada que não aceita as diferenças e se distancia do verdadeiro liberalismo”, afirmou Mariana Brattoli, outra manifestante.

Os protestos de hoje foram organizados por coletivos sociais, sindicatos, movimentos de esquerda e, especialmente, pela comunidade LGBTIQ+. Artistas, acadêmicos e líderes políticos se uniram ao movimento, que busca contrabalançar a retórica de Milei, especialmente após sua declaração no Fórum Econômico Mundial de Davos, onde atacou o feminismo e a diversidade sexual, associando a homossexualidade à pedofilia.

Lucas Britez, um jovem de 22 anos, ressaltou a necessidade de resistência à cultura de ódio, vendendo bonés com a frase “Make Argentina Gay Again” como uma resposta direta ao slogan de Milei. A manifestante destacou incidentes de violência contra a comunidade LGBTQIA+, como o recente ataque a uma família de lésbicas.

A pressão social pode fazer com que o governo repense algumas de suas propostas, embora muitos analistas acreditem que a motivação não seja ideológica, mas sim uma questão pragmática em relação à política criminal e suas repercussões nas próximas eleições legislativas. Com a luta pela igualdade e a defesa dos direitos humanos em pauta, a comunidade LGBTIQ+ na Argentina continua se mobilizando contra a opressão e a discriminação.

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