Lionel Messi, o icônico atacante argentino, enfrentou uma onda de provocações de torcedores mexicanos durante um amistoso de pré-temporada do Inter Miami contra o Club América, realizado no dia 18 de janeiro no Allegiant Stadium, em Nevada, que contou com um público de 46 mil espectadores. Após marcar um gol que igualou o placar na primeira metade do jogo, Messi foi alvo de gritos de “puto Messi”, uma expressão considerada um insulto homofóbico. Em resposta a essa ofensa, Messi fez um gesto com três dedos, uma referência às três vitórias da Argentina na Copa do Mundo, em contraste com a ausência de títulos da seleção mexicana.
O episódio chamou a atenção não apenas dos torcedores, mas também da Major League Soccer, que compartilhou um vídeo do momento nas redes sociais, acumulando mais de 18 mil curtidas e gerando discussões entre os fãs que consideram Messi o maior de todos os tempos. Esta não foi a primeira vez que tais gritos geraram controvérsia; a FIFA já havia multado a seleção mexicana durante a Copa do Mundo de 2018 devido a comportamentos semelhantes da torcida. Além disso, grupos de defesa dos direitos LGBTQ+ expressaram preocupação com uma crescente tendência de cânticos homofóbicos no futebol, solicitando ações imediatas para combater essa questão. Um representante da Football v Homophobia destacou o aumento do comportamento abusivo e seu impacto negativo no esporte.
Messi, que se juntou ao Inter Miami em 2023 após uma carreira lendária onde marcou 474 gols em 520 jogos pelo FC Barcelona, continua a atrair atenção tanto dentro quanto fora de campo. Após o tempo regulamentar, o jogo terminou em uma emocionante disputa de pênaltis, com o Inter Miami saindo vitorioso após um empate de 2 a 2. Esse incidente não apenas destaca as tensões que ainda existem no futebol em relação à homofobia, mas também reafirma a importância de um ambiente esportivo respeitoso e inclusivo para todos os jogadores e torcedores, especialmente na comunidade LGBTQ+.
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