No dia 17, às 15h, próximo sábado, acontecerá, no Museu da Diversidade Sexual, no Metrô Republica, o lançamento do novo livro do escritor e jornalista Gui Barreto.
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A obra se chama "O amor que ninguém viu" e pretende sacudir o conservadorismo e extremismo religioso, por meio de uma história baseada em fatos reais.
Trata-se de um romance homoafetivo nada clichê, diferente de tudo, ou quase tudo, que já se viu na literatura, principalmente quando a temática homoafetiva pretende acolher, mas que, na maioria das vezes, caminha, junto com a visão de muitas editoras que se "dizem LGBTS", apenas para se tornar mais um produto.
O enredo conta a vida de dois meninos evangélicos que se apaixonam na igreja. Porém, como muitos, vivem refém do que "as igrejas" e a "má interpretação da bíblia" disseminam, fazendo, assim, com que muitos homossexuais se percebam uma abominação aos olhos de Deus. Contudo, mesmo sentindo-se perdidos, no debate religião e sexualidade, os personagens arriscam viver seus sentimentos, o que com o tempo se revela a melhor escolha, porque Deus é amor, e o amor não tem gênero. Inclusive, é possível pensar que Cristo veio para os excluídos; e, ainda, que a homossexualidade é dom de Deus, já que o indivíduo não escolheu a sua sexualidade.
Gui Barreto, já conhecido por seus leitores como polêmico e sensível a questões sociais, nesse novo livro propõe, ainda, uma reflexão acerca de versículos bíblicos que pregam a demonização aos LGBTS, sempre com uma linguagem literária e carregada de dramaticidade. Afinal, essa é a marca do escritor, e um romance homoafeito não é uma obra apenas para gays, e sim para todos os que são humanos e acreditam que Deus e as pessoas devem estar mais preocupados com outras coisas do que se alguém se deita com homem ou mulher.
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