Homossexualidade é uma doença e existe cura para os homossexuais? (Riquinho – Manaus AM)
A Associação Americana de Psiquiatria (APA) retirou a homossexualidade do seu Manual de Diagnóstico e Estatística de Distúrbios Mentais (DSM) em 1973, depois de rever estudos e provas que revelavam que a homossexualidade não se enquadra nos critérios utilizados na categorizarão de doenças mentais.
A homossexualidade é, portanto, uma forma natural de orientação sexual: uma variante da heterossexualidade presente em todas as sociedades humanas. Nascem homossexuais em Londres bem como na mais remota tribo indígena dos confins da Amazônia. A Organização Mundial da Saúde (OMS) no ano de 1993 retirou o termo homossexualismo do Catálogo Internacional de Doenças (CID). Em 1985, o Conselho Federal de Medicina do Brasil passa a desconsiderar o artigo 302.0 da classificação internacional de doenças, que considerava a homossexualidade uma doença.
Em 1999, o Conselho Federal de Psicologia no Brasil publica, em 23 de março de 1999, a portaria 01/99 onde o psicólogo está sujeito à sanção caso direcione sua prática para "cura" da homossexualidade. Diz a resolução: "os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades".
Do ponto de vista da Ciência, a homossexualidade é algo natural e existe entre humanos e não-humanos como leões, zebras, elefantes, etc. Não existe nenhum registro na literatura científica que comprove a "cura" da homossexualidade. Para o Dr. Rodrigo Munhoz, que presidiu a Associação Americana de Psiquiatria (APA): Não há provas científicas que demonstrem que as terapias de reversão ou de cura são eficazes na modificação da orientação sexual de uma pessoa. Há, contudo, provas de que este tipo de terapia pode ter resultados destrutivos.
(*) João Batista Pedrosa é psicólogo (CRP 06/31768-3) e autor do livro Segundo Desejo (Iglu). Envie suas dúvidas e perguntas para pedrosa@syntony.com.br. Acesse também seu site www.syntony.com.br.