A delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV) do Rio de Janeiro prendeu cinco pessoas que faziam parte de uma quadrilha especializada em explorar sexualmente travestis na Baixada Fluminense. O esquema faturava por volta de R$ 60 mil por mês.
A investigação teve início após algumas travestis adolescentes terem feito denúncias a respeito do esquema criminoso. Segundo elas, além de explorarem sexualmente as meninas, eles também as submetiam a tortura. Segundo a polícia, cerca de 80 pessoas eram exploradas.
O trabalho durou três meses até que a DCAV chegasse até os líderes da quadrilha. São eles: Ulisses Menezes da Mota, conhecido como Iarley e Claudio dos Santos, vulgo Boró. A equipe policial ainda trabalha com a suspeita de Ulisses estar por trás de um esquema de envio de travestis para a Europa, onde ele cobrava 12 mil euros pelo serviço.
Na mesma ação foram presas também Graciele, Rafaela e Eliane da Silva, que segundo investigação eram as pessoas que cobravam as taxas das travestis e administravam os pontos onde elas trabalhavam.