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Quase tudo sempre igual

Desde que eu me entendo por gente que antes do feriado de Corpus Christis o Palmeiras perde na quarta-feira. É uma espécie de maldição que persegue o time e sempre rende a mesma piadinha. Torcedores de times adversário chamam então a data de "porcus tristes".

Na quinta-feira, como tradicionalmente já ocorre em São Paulo, aconteceu a feirinha cultural LGBT. Há algum tempo falei dela aqui neste blog. Eu elogiava a programação da edição anterior e dizia que como a vida era irônica, quando eu não mais estivesse trabalhando no A Capa e pudesse acompanhar as atrações livremente ela não me agradaria tanto.

Ta dá. Este ano já não integro mais a equipe fixa do site e a feirinha teve uma programação bem fraquinha. Apesar de ter sido bem divertida, vale ressaltar. No sábado teve a caminhada lésbica, que parece ter perdido público e esgotado a fórmula – ou era o frio, vai saber.

             

E por falar em diversão, acho que a parada que aconteceu no domingo foi uma das mais divertidas pra mim nos últimos 3 anos. Não havia a pressão dos anos anteriores. Mas também senti que o todo da manifestação foi mais tranquilo. Não havia nada que justificasse uma grande manchete trágica sensacionalista e em letras garrafais que colocasse a parada na mira dos ultraconservadores, como mortes, grandes brigas.

Foi uma parada incrível. E o trio do Disponivel.com estava realmente muito bom. Acho até que o melhor de toda a parada, sem exageros e sem puxar sardinha.

Queria ter escrito sobre tudo isso bem antes, no começo da semana. Mas fui acometido de uma terrível dor de estômago e de barriga e não foi possível. Também não importa. Estava desde janeiro sem postar e estava com saudades. Agora voltei. Para ficar. E não vou ficar sem escrever aqui muito tempo de novo.

E é isso.   

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