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“Quem Paga a Conta? A Dinâmica das Relações Queer em Encontros e a Busca por Novos Padrões de Comportamento”

"Quem Paga a Conta? A Dinâmica das Relações Queer em Encontros e a Busca por Novos Padrões de Comportamento"
"Quem Paga a Conta? A Dinâmica das Relações Queer em Encontros e a Busca por Novos Padrões de Comportamento"

Título: Quem deve pagar nos encontros queer?

Ao final de um encontro, quando a conta chega à mesa, muitos se encontram em um dilema: pagar, dividir ou deixar o outro oferecer para pagar. Essa situação, que gera desconforto entre muitos casais, é tratada de forma diferente nas relações queer. Jade Dunn, estudante de inglês e artes, acredita que quem convida para o encontro deve arcar com os custos. Para ela, o importante é a comunicação aberta sobre o assunto. “Eu sempre converso sobre isso quando saio com alguém. É uma maneira de evitar mal-entendidos e garantir que ambos se sintam confortáveis”, explica.

Dunn e sua parceira optaram por um sistema de revezamento nos pagamentos. Enquanto a parceira adora levar Dunn para jantar, ela prefere um modelo mais equilibrado. “Se alguém paga tudo, parece que a relação se torna mais transacional, e isso me incomoda”, diz. Dunn observa que em suas amizades heterossexuais, frequentemente espera-se que os homens paguem ou que o casal divida a conta, enquanto seus amigos queer tendem a ser mais flexíveis.

Wade Masse, estudante de relações internacionais, compartilha uma visão semelhante, afirmando que quem planeja o encontro deve pagar. “Se eu escolhi a atividade, eu pago. Mas nem todos entendem ou reciprocam essa ideia. Algumas pessoas preferem dividir a conta”, comenta. Para ele, a reciprocidade é fundamental em relacionamentos do mesmo sexo, onde ambos os parceiros costumam se apoiar em diferentes momentos.

Masse também destaca que, ao se conhecerem, casais queer muitas vezes precisam buscar novos padrões de comportamento. “Em relacionamentos heterossexuais, existe um roteiro normativo que pode ser seguido. Já nas relações do mesmo sexo, isso muitas vezes é deixado de lado”, observa.

A dependência de aplicativos de namoro entre pessoas queer, que segundo um estudo do Pew Research Center, é maior do que entre heterossexuais, torna ainda mais necessária a busca por estilos de comunicação e expectativas financeiras.

Asher Gris, estudante de inglês e história, prefere dividir a conta e acredita que essa abordagem evita problemas de poder na relação. “Nunca me preocupei com quem paga, pois para mim, dividir a conta é algo natural”, diz. Eles acreditam que a fluidez das relações queer permite uma liberdade maior em comparação com as normas rígidas das relações heterossexuais.

Essa discussão sobre quem paga nas saídas destaca as diferenças significativas nas dinâmicas de relacionamento, principalmente dentro da comunidade queer, onde a comunicação e a flexibilidade são essenciais para um encontro bem-sucedido. Ao final, o que realmente importa é que ambos se sintam confortáveis e respeitados nas suas escolhas.

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