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Quem sabe eu ainda sou uma garotinha

Foto: Divulgação

Cássia Rejane Eller nasceu no Rio de Janeiro em 10 de dezembro de 1962, nome dado pela avó, devota de Santa Rita de Cássia. Seu pai era sargento pára-quedista do Exército e sua mãe dona-de-casa. Mudou-se com a família para Belo Horizonte aos 6 anos de idade. Aos 10, foi para Santarém, no Pará, e aos 12 anos, volta para o Rio. Aos 14 ganhou um violão de presente, surgindo assim, o interesse musical de Cássia. Adorava Beatles e tocava muitas músicas deles. Somente aos 18, foi para Brasília, onde surgiu vários ícones musicais do rock nacional.

Participou de um coral, fez testes pra musicais, trabalhou em duas óperas como corista, participou de um espetáculo de Oswaldo Montenegro, mas diferente de outros jovens de Brasília, Cássia não participava dos encontros musicais da época, que contava com a presença de Dinho Ouro Preto e Renato Russo.

Foi para Minas Gerais e até trabalhou como servente de pedreiro. Sim, ela assentou tijolos e fez massa! (Eu também já fiz isso no meu curso de arquitetura, rs… bemmm butch!). Trabalhou como secretária no Ministério da Agricultura em Brasília: “Fui demitida no terceiro dia. Aí resolvi só cantar.”

Cássia cantou também em um grupo de forró (dá pra imaginar???) e participou por dois anos do primeiro trio-elétrico do Planalto, o Massa Real. Seu sonho era ser cantora de ópera.
Gravou uma fita demo, em São Paulo, apoiada pelo tio Anderson, que foi seu primeiro empresário e que deixou sua música na gravadora Polygram. Nesta fita estava gravada a música “Por Enquanto”, de Renato Russo.

Seu primeiro disco foi lançado em 1990. Depois foi um estouro! Foram sete discos gravados com vários sucessos! Fora sua personalidade inconfundível, que mistura uma timidez enorme e uma rebeldia que deixou, e ainda deixa, muita gente de cabelo em pé.

No dia 29 de dezembro de 2001, Cássia Eller morreu, aos 39 anos de idade, de parada cardíaca. Há suspeitas de ter sido consequência de uma overdose de drogas. Erro médico também foi cogitado, mas acabou não dando em nada.

Vi em um programa na MTV, que ela era tão fã de Rita Lee, mas tão fã, que quando gravou um especial com a cantora, Cássia se escondia no banheiro todas as vezes em que Rita se aproximava. Cássia não conseguia conversar com Rita Lee!
Outra curiosidade legal desse programa foi um trecho de conversa com seu filho Chicão, que às vezes ficava meio confuso com a orientação sexual da mãe. Foi algo assim (não me lembro bem):

Chicão: Mãe, você tá cansadO?
Cássia: Não é cansado, meu filho, é cansadA.
Chicão: Mas mulher não namora mulher…
Cássia: Namora sim. Eu namoro a Eugênia…
Chicão: Ahh…

Supimpa! Mais bárbaro ainda, foi o fato de Eugênia ter ganho a guarda do menino.

Aproveitando, o canal Multishow vai passar o show dela no Rock´n Rio, na quinta-feira, dia 17, às 22h15!

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P.S.: Vocês também acham o Tony Platão idêntico a ela???

Foto: Divulgação

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